Desenvolvimento de novos serviços, como cuidados paliativos e curativos, expansão geográfica e investimentos na qualidade da assistência, na capacitação de pessoas, no ensino e na pesquisa foram destaques da instituição este ano
No Brasil, grande parte dos cuidados de pacientes crônicos, pós-agudo e de reabilitação são realizados no domicílio, através da Atenção Domiciliar. Este tipo de atendimento está crescendo exponencialmente nas últimas décadas, tanto no sistema público quanto privado. Segundo o Censo NEAD-FIPE 2021/2022 cerca de 350.000 pacientes foram atendidos em domicílio nesses anos, número que equivale a 6,55% do número de leitos hospitalares do país.
A Home Doctor acompanha este crescimento. Seus serviços atingiram as cinco regiões do país e tiveram um grande crescimento no Sul e no Nordeste, em especial em Sergipe. O Sudeste concentra a maior parte dos clientes, com 68%, seguido pelo Norte e Nordeste que juntos contabilizam 20%, o Centro-Oeste com 11% e o Sul com 1%.
Seus atendimentos cresceram 15% em relação a 2021 e, no que diz respeito ao programa de desospitalização para término da medicação, o aumento foi de 47,5%. Consequentemente, a empresa teve que ampliar em 10% seu quadro de funcionários. Atualmente são cerca de 550 colaboradores CLT e mais de 9000 profissionais de saúde atuando nos domicílios dos pacientes.
Para garantir a capacitação profissional desses profissionais, nestes 12 meses o Instituto Home Doctor de Ensino e Pesquisa realizou 116 treinamentos e orientações, entre presenciais, virtuais e híbridos, 7 reuniões clínico-científicas, curso de cuidados paliativos e Semana de Segurança do Paciente, atividades que envolveram 2545 participantes. Também foram feitas parcerias educacionais com a Disciplina Eletiva de Atenção Domiciliar do Centro Universitário FMABC (antiga Faculdade de Medicina do ABC) e o Centro Universitário Maurício de Nassau, conhecido como UNINASSAU, nas quais participaram 341 pessoas.
Para o ano que vem a pretensão da Home Doctor é abrir mais quatro unidades de negócio nas Regiões Sul, Centro-oeste e Nordeste, investir em equipamentos, tecnologia, novos aplicativos, ESG, qualidade da assistência, cuidados paliativos e novos modelos de hospitalização domiciliar.