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Semana da Enfermagem: conheça histórias de profissionais da diálise que lutam diariamente pelo bem estar dos pacientes; de crianças a idosos

by viviejaque

Em maio comemora-se o Dia da Enfermagem (12) e dos Técnicos de Enfermagem (20). Profissionais da multinacional Fresenius Medical Care se destacam nos cuidados com doentes crônicos de todo país. Teve quem aprendeu libras pra se comunicar com pacientes e virou até tema de história por conta da dedicação

Saber escutar, perceber, compreender, identificar as necessidades, manifestar empatia, para então executar as ações de cuidados de saúde de forma articulada, sistematizada e humanizada. Esse é o dia a dia de enfermeiros e técnicos de enfermagem. E os que trabalham com doentes crônicos, que precisam de uma terapia permanente e frequente, como a diálise, criam vínculos umbilicais com os pacientes. Viram muitas vezes parte de uma grande família.]

A técnica em enfermagem Maria Nágila Silva Araújo Rodrigues, de 29 anos, atua na clínica de diálise Fresenius Savassi, em Belo Horizonte. Revela que escolheu a profissão porque desde muito jovem gostava de cuidar das pessoas. “Quando terminei o ensino médio não tinha dúvidas em seguir a carreira de Enfermagem. Vivemos momentos marcantes diariamente. Por exemplo, quando tivemos a admissão do paciente Geraldo Magela Mota Coelho, que é escritor. Em seu terceiro dia de tratamento, ele apresentou uma hipotensão, imediatamente fiz os primeiros procedimentos para ele estabilizar e logo consegui. Na sessão seguinte, ele fez um texto sobre o momento para seu blog e me chamou de anjo. Eu fiquei muito feliz por fazer parte da sua história”, relata. Nágila diz que sempre fica muito atenta porque o trabalho requer muita dedicação e responsabilidade. “Meu desafio diário é garantir ao paciente a percepção de acolhimento, respeito e segurança e que ele sinta o quanto pode contar com todos nós”.

Aprender libras pra se comunicar melhor com doente renal – Outro momento marcante para a técnica em enfermagem foi quando aprendeu a cantar parabéns em libras para um paciente com deficiência auditiva. “Ele ficou tão feliz que em seu olhar eu percebi o quanto ele se sentiu importante! Porque para mim todos os nossos pacientes são importantes”, diz Nágila.

O técnico em enfermagem Alcidney Theodoro dos Santos tem 62 anos e trabalha na CDR de Nova Iguaçu (RJ) há quase 30 anos. Diz que o seu trabalho é algo escolhido por Deus. “É indescritível porque lidamos com vidas. Penso que fui escolhido para fazer algo por alguém. Então procuro sempre passar algo de positivo para os pacientes. Olhar nos olhos e tratá-los da melhor forma para poder dizer no final do dia que o meu dever foi cumprido”. Para Alcidney, os maiores desafios são observar, manter o paciente estável e protegê-lo para que não ocorra nenhuma intercorrência. “Que ele possa retornar ao lar com a garantia de que esteja fazendo um bom tratamento. Ter a segurança que aquela clínica lhe dá melhor condição de vida”.

Sobre seus momentos marcantes lembra-se quando uma paciente que não aceitava a doença, começava a fazer diversas queixas, sempre por volta das 17h55. “Ela contaminava o ambiente e todos começavam a passar mal. Como gosto de música, pedi se eu poderia colocar música na unidade. Levei um micro system e uma fita cassete. Coloquei um bolero do Carlos Roberto e deixei tocar bem naquele horário. De repente uma paciente começou a cantar e era justamente ela, que naquele dia não passou mal, não reclamou de nada e dali em diante, nunca mais teve problemas”, conta, orgulhoso, ciente de que criou algo especial.

Lidar com crianças e familiares é um desafio – Já a enfermeira Thatiana Alves Siqueira, de 37 anos, que atua com nefropediatria, na clínica Samarim, em São Paulo, lida com crianças renais crônicas. Ela diz que saber conversar com as crianças e encontrar formas criativas de atender e cuidar delas a ponto de transformar o tratamento, amenizando dores e medos que são geradas todos os dias em cada procedimento, é o seu maior desafio.

Para ela, momentos marcantes são quando precisa atuar e lidar com a angústia dos pais, fazendo-os entender que o tratamento é necessário. “Preciso gerar confiança porque o tratamento diário de diálise afeta toda a família. Tenho certeza que o melhor desempenho é se dedicar a cada paciente com muito amor ao próximo, com humildade para ouvir, respeitar a diversidade de cada paciente, entender os momentos, respeitando os períodos de dores, e tendo como objetivo tornar o tratamento mais leve, tranquilizando a família e o paciente. É importante entender o tempo delas, deixá-las confortáveis, e estarmos aptos a lidar com situações adversas. Temos familiares que estão inseguros, assustados, com medo, criando barreiras de proteção. Então cada profissional tem que pensar se ele está fazendo tudo o que pode, se é o que ele faria caso estivesse atendendo um filho seu. O acolhimento muda completamente a vida deles”.

“A enfermagem está presente no dia a dia dos pacientes, cuidando, proporcionando tratamento de alta qualidade. Fazemos a diferença na vida do paciente, podendo mudar o rumo de sua história, com muita dedicação, cuidado e amor! Celebramos nosso dia com muito orgulho”, finaliza a Gerente Nacional de Enfermagem da Fresenius Medical Care, Silvia Manfredi.

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