Mais de 50% dos homens disseram que o estresse é algo normal e que faz parte da vida e 10% afirmaram ainda que nunca sentiram estresse. Entre as mulheres, as estatísticas são bem diferentes, com 57% delas apontando que é algo que as faz muito mal e apenas 1% diz nunca ter sentido. É o que revela a pesquisa “Webedia Life – Insights” que foi realizada pelo site Minha Vida e divulgada no Dia Mundial da Saúde (7 de abril).
As mulheres sofrem mais também com o cansaço. A maior parte do público masculino (65%) indicou sentir que as horas de sono foram suficientes e que geralmente acordam descansados. Já as mulheres (51%) apontam que gostariam de dormir mais ao acordar. O levantamento foi realizado de forma online entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 com mais de mil visitantes do Minha Vida. Sobre o perfil dos respondentes, 74% do público é feminino, 25% tem de 55 a 64 anos, 25% de 45 a 54 anos e 20% entre 35 a 44 anos.
Pandemia e novos hábitos
A pandemia trouxe novos hábitos e reforçou comportamentos em relação à saúde segundo os entrevistados. Lavar as mãos regularmente foi a campeã de respostas sobre o que os entrevistados disseram fazer para ter mais saúde e bem-estar. O hábito aparece como primeira opção desde 2017, quando foi incluído como alternativa de resposta no questionário, mas o período da pandemia aumentou a quantidade – de 60% em 2018 para 85% em 2021. Além disso, é uma preocupação que muda considerando a idade dos respondentes: os maiores de 65 anos são os mais atentos (94%) e os mais jovens, 18 a 34 anos, os que menos se preocupam (70%).
Envelhecer com saúde (83%), ter mais disposição (74%) e entrar ou se manter em forma (56%) foram os mais votados como motivação para cuidar da saúde e bem-estar. Considerando o recorte de gênero, para os homens (50%) é mais importante do que para as mulheres (30%) manter uma vida sexual ativa para ter mais saúde e bem-estar. Ainda sobre hábitos, as mulheres (44%) utilizam mais protetor solar em busca de saúde do que os homens (9%).
Outra tendência em que se observou mudanças com a pandemia foi a compra de medicamentos pela internet. Se em 2019 apenas 29% dos entrevistados tinham esse hábito, em 2021 o número salta para 41%.
Dia Mundial da Saúde
O Dia Mundial da Saúde é comemorado todos os anos em 7 de abril desde 1950, quando a Organização Mundial da Saúde estabeleceu a data para que questões sérias relacionadas à saúde sejam trabalhadas. Com o objetivo de conscientizar a população a respeito de qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde, o Minha Vida escolheu a data para divulgar os resultados da sua pesquisa anual com a audiência, como conta Fernanda Benício, diretora-geral da Webedia Life. “Há 16 anos temos a missão de informar e inspirar as pessoas a viver mais e melhor e vimos no Dia Mundial da Saúde mais uma oportunidade de agir nesse sentido. Os insights da pesquisa são super interessantes para o público em geral e também para seguirmos produzindo conteúdo de forma aprofundada, empática e com credibilidade”.
Fake news e buscas na internet sobre o tema
Mais de 90% dos entrevistados indicou que acredita que há muitas informações falsas sobre saúde e bem-estar na internet. Para fugir das fake news, 73% procuram informações em sites especializados no tema, como o Minha Vida. As mulheres (58%) pesquisam muito mais sobre sintomas na internet do que os homens (43%).
As buscas fazem parte ainda do momento da consulta médica para 78% dos entrevistados que, antes ou depois de ir ao consultório, procuram por informações de saúde na internet. Mais de 45% já se auto diagnosticou sobre uma condição de saúde pela internet e 31% já se automedicou após encontrar informações por meio dessa fonte.
Condições de saúde
Enquanto os homens indicaram que consultaram mais o cardiologista (53%), dentista (53%) e oftalmologista (50%) nos últimos 12 meses, os profissionais campeões entre as mulheres foram ginecologista (66%), dentista (52%) e clínico geral (49%). Entre as condições de saúde, a ansiedade foi a mais apontada, tanto por homens quanto por mulheres. Os homens completam o ranking com pressão alta (30%) e dor nas costas (27%) e as mulheres também com dor nas costas (35%) e estresse (32%).
Outro dado interessante é que a incidência da ansiedade muda bastante se considerarmos a idade dos respondentes. Os millenialls – 25 a 34 anos – são os mais ansiosos (58%) em paralelo aos maiores de 65 anos (28%), os que menos dizem sofrer com a questão.