Por Viviã de Sousa
@inhomesaudeemcasa
A comunicação é a solução para a maior parte de nossos problemas, conflitos e situações, e a sua clareza é fundamental para a assertividade em todos os momentos de nossa trajetória. Essa palavra é determinante para que uma mensagem seja expressada corretamente, bem como compreendida. Esse é um dos maiores desafios na vida de cada um de nós. Precisamos trabalhar todos os nossos sentidos para compreender a verdadeira essência de uma mensagem, já que essa interpretação não está apenas relacionada ao que ouvimos ou falamos, mas, principalmente, às nossas atitudes, expressões e percepções.
Todo esse momento que estamos vivendo, com a transformação de cenários pessoais e profissionais, permeiam a junção de todos os ambientes em um principal: o domiciliar. É necessário ter uma comunicação clara do que é preciso e do que, de fato, pode ser feito. Mas, e quando esse ambiente pessoal não é o seu, e, sim, o de seu cliente ou paciente? É preciso aprender a interagir em cenários e situações adversas, além de ter que realizar suas atividades profissionais em um ambiente familiar e lidar com personagens que, de uma certa forma, estão envolvidos direta ou indiretamente nesse cuidado ou processo.
É muito importante que o profissional que escolhe atuar na prestação de serviços in home perceba que a comunicação é a sua principal aliada para o sucesso de um tratamento ou acompanhamento. Precisamos desenvolver especialmente essa habilidade, bem como a empatia, para que o desenvolvimento das atividades seja mais prazeroso e produtivo, alcançando, por meio dessa aliada, que é a comunicação, resultados efetivos no cumprimento das tarefas e na evolução do quadro do paciente.
Cuidados de saúde em ambientes domiciliares apresentam uma série de pessoas e fatores que, na maioria das vezes, não conseguimos controlar, e essa tendência demonstra o quanto esses profissionais necessitam ter cada vez mais preparo e habilidades interpessoais para interagir com assertividade em todos os momentos.
Hoje, podemos contar com diversas ferramentas, soluções, tecnologias e inovações que estão ao nosso alcance e que contribuem para otimizar nossa comunicação e o acompanhamento profissional no tratamento, no cuidado e no atendimento ao paciente, promovendo cada vez mais independência, segurança e assistência qualificada a cada pessoa que requer cuidados especiais em casa, além de mais controle de ações e tarefas.
Se você quer realmente que a sua comunicação tenha propósito, então aprenda a compreender as necessidades que as pessoas têm para captar uma mensagem, pois existem várias formas diferentes de interpretar ou de absorver um recado. Por isso, o transmissor possui uma responsabilidade ainda maior e precisa aprender a se comunicar com clareza, objetividade e assertividade.
Quer saber se você ou sua empresa está se comunicando bem? Então, abra sua mente e seus sentidos para a construção de um diálogo transparente e receptivo com a sua equipe, os seus parceiros, os seus colaboradores, os seus fornecedores e os seus pacientes. Especialmente por esse caminho, será possível compreender o poder que a comunicação possui em todas as áreas de nossas vidas.
Há um provérbio que diz: “Me fale e eu ouço. Me mostre e eu vejo. Me deixe fazer e eu aprendo.”. Esse é o caminho que devemos buscar para exercitar a compreensão da nossa mensagem e saber se de fato estamos sendo compreendidos e também compreendendo a situação em que nos encontramos.
Sabemos que o maior problema das empresas e dos profissionais é a falha na comunicação. Por isso, é importante adotar alguns passos para se construir uma comunicação mais assertiva, especialmente no ambiente domiciliar:
- Procure transmitir a sua mensagem com clareza, simplicidade e objetividade;
- Respeite a cultura de cada pessoa ou família;
- Compreenda o ponto de vista do paciente e de seus familiares;
- Estabeleça um diálogo honesto com todas as pessoas envolvidas, para que haja maior colaboração entre todos e para que o resultado seja cada vez mais satisfatório;
- Evite conflitos e estabeleça uma relação saudável para uma boa convivência;
- Quando precisar tratar de um tema delicado com o seu paciente ou os familiares, escolha um momento e um ambiente em que todos estejam mais tranquilos e confortáveis, e adote uma postura e um tom de voz que transmitam confiança;
- Fique atento à sua comunicação não verbal e observe a sua expressão corporal e facial, para que a mensagem passe mais segurança;
- Observe os sinais do seu receptor para compreender se a mensagem está sendo captada com efetividade;
- Posicione-se sem se impor;
- Invista em treinamentos e exercite essa sua capacidade especial.
Não se esqueça de sempre perguntar ao receptor como ele compreendeu a sua mensagem!